6o. CBM |
Em termos de porcentagem a pesquisa está quase igual desde o dia que somente 150 pessoas haviam participado. Veja a mesma anexa em portrait e landscape, pois, às vezes um formato come palavras e no outro fica claro. Estamos encerrando-a com 291 participações. As porcentagens mudaram pouco. A avaliação do 6CBM, segundo as pessoas que preencheram o formulário online, indica similaridades com outros CBMs. A avaliação positiva geral subiu para 98%. Isso é significativo, pois, é a soma de opiniões de pastores (36%) e leigos (64%); estudados, mais estudados e sem formação. Não quer dizer que tudo saiu bem, pois, até mesmo os organizadores tem senões a fazer, mas a impressão geral foi positiva. Não podemos esquecer que as avaliações são feitas a partir de um contexto bem heterogêneo, no qual se realiza os CBMs, e não tem como agradar facilmente crentes de convicções tão distintas nos seus jeitos de orar, louvar, evangelizar, pensar, engajamentos sociais e ministerias diferentes. Claro que essa diversidade agrega valor a uma avaliação geral positiva de 98%.
Vamos as observações da avaliação.
- Forte presença de batistas conservadores e renovados, 40%. O que os batistas fazem que desperta maior interesse para missões entre eles?
- A soma de congressistas dos estados de Minas, Rio, Espírito Santo e São Paulo é de 54%. Ou seja, o sudeste se locomoveu para o CBM, mesmo que a distância era mais longa. Isso comprova o Google Analytics que mostrava que o número de visitas no site do 6CBM da região sudeste superava 50%.
- 96% tinham mais de 5 anos de convertidos.
- Forte presença de líderes no congresso, 36% de pastores.
- Em torno de 71% estavam no congresso pela primeira vez. Os outros 29% é a soma dos que já participaram de 2 a 5 vezes. Então, novas pessoas estão sendo desafiadas, segundo avaliações dos 4, 5 e 6 CBMs. Somente 11% participaram de 4 ou 5 ou 6 vezes.
- 19% de jovens. No 4o e 5o CBMs foi de 25%. Mas claro que no sudeste estamos mais próximos das grandes universidades. Muitos jovens faltaram um dia e o emendaram com o feriado de 12.10, isso para o 4 e 5 CBMs, que sob a influência da ABU foram aos CBMs. Por coincidência, assinei meu livro para uma universitária da Universidade Federal de Brasília, que escolheu faltar uma semana inteira nas aulas para estar no 6CBM. Houve um jovem que viajou de ônibus muitas horas desde Rondônia...
- A soma dos que souberam do CBM pela internet, 22%, e dos que souberam pela mala direta eletrônica da AMTB, 16%, dá 38%. Isso deve ter colaborado para que a maior parte soubesse por um amigo, 32%. Então, divulgação pela internet tem o seu papel.
- 56% tinham entre 31 e 50 anos. Caso mantenham-se ativos no trabalho, na oração, no envio e na mobilização, que possivelmente essa lenha de bons anos de dedicação queimará em prol da obra missionária.
- 26% informaram que o preparo missionário recebido envolveu bacharel, mestrado e doutorado. A soma dos que possuem estudo secular entre graduação, mestrado e doutorado dá 65%. A porcentagem dos que possuem estudos teológicos entre bacharel, mestrado e doutorado é de 42%. Se somarmos os preparados secularmente, teologicamente e missiologicamente, concluimos que o CBM recebeu muitas pessoas estudadas. Portanto, formadores de opinião de conteúdo. Caberá nos próximos CBMs, pelo menos a apresentação de alguns trabalhos mais acadêmicos nas oficinas. Evidentemente, por pessoas que ao estudo acrescentaram muita prática.
- 39% estão envolvidos em missões por mais de 10 anos. Exatamente o que eles entenderam por estar envolvidos não sabemos.
- A avaliação do 6CBM, em geral, e da programação em si, foi de 98% (soma de bom e excelente). Nisso segue na tradição dos CBMs anteriores. A desaprovação de 2% é segundo médias passadas. Não quer dizer que os 98% não viram pontos negativos. Mas a avaliação geral foi boa. Mesmo os 2% deve ter visto pontos positivos, mas no caso deles a impressão geral foi ruim.
- A logística que teve desaprovação de 18% parece pouco, mas na prática dá umas 300 pessoas reclamando. No Monte Real seria 6 ou 7%. Hoje CBMs no Monte Real teriam que ter telão na sala maior de baixo, e no hall, pois, agora precisamos almejar uma frequencia de 2.200 pessoas. Várias observações escritas pediram que voltássemos para o sudeste. Evidentemente, que a maioria dos congressistas eram do sudeste. Esperamos que a muitas construções devido a Copa do Mundo dê ao nordeste a estrutura que o CBM precisa para ser realizado lá. Ter mudado de região atrapalhou em parte, mas muitos que iriam se fosse no sudeste não apareceram, mas outros o fizeram, muitos novos, o que significa que o 6CBM deve ter despertado novas pessoas. Mudar de região trás sim sangue novo para a causa missionária. Falar novamente aos envolvidos não acrescenta nada em termos de novos envolvimentos.
- 7% consideraram a comunicação do CBM ruim. Possivelmente, são os que não tiveram paciência de ler o site. O congresso é grande, o site se torna grande, e alguns não querem lê-lo para se informar. Mas as informações estavam sim disponíveis nos mínimos detalhes.
- As oficinas são muitas, não as avaliamos, o formulário ficaria grande demais. Mas, soubemos de muitas frequências na oficinas: Saúde Emocional do Missionários, Religião que Mais Cresce, Ciganos, Profissionais em Missões e outros... Os temas a tarde somam-se a outros temas, o que permite ao CBM ser mais abrangente.
Depois classificaremos os comentários da pergunta 25. Muitos agradeceram e elogiaram. Muitos reclamaram da logistica, inclusive falta de acomodações apropriadas para os deficientes físicos. Alguns reclamaram do translado. Alguns do check in. Alguns reclamaram do check in ter sido centralizado, mas não teríamos mão de obra para descentralizar. Alguns pedem regionalização, mas a equipe de trabalho não tem como viver para fazer CBMs. Teria que levantar equipes regionais, já tentamos várias vezes e não foi para frente. Outros pedem para fazer propaganda de agências e projetos no CBM, mas segundo explicado no modus operandis não dá. Outros pedem mais missionários na plataforma. Outros pedem assuntos que são mais apropriados para as nossas consultas... Certas reclamações dos preletores e do CBM, mas nem sempre representam o consenso da maioria, apesar que com atenção ouviremos todos, pois uma observação da minoria pode ser sim muito relevante.
No geral, houve mais um senso de alegria, emoção e gratidão, do que de insatisfação. Continuemos firmes não baseado em nossa eficiência, mas crendo que no Senhor nosso trabalho não é em vão.
Silas e Márcia Tostes